Tuesday, April 29, 2008

Amsterdam 1969 | e agora ...


Chicago | 25 or 6 to 4

palavras para quê, uma cidade, uma banda e uma música de excelência, servem [à medida] o imaginário que os dias pedem. [também disponível no mp3 ... que a memória quer-se fresca]. Entre Abril e Maio o tempo desdobra-se: é a multiplicação dos seres, que a força do calor tem muita força, e depois nota-se. Que é como quem diz: o futuro bate à porta da memória.


Monday, April 28, 2008

dois anos de fim do mundo, uma eternidade


Skeeter Davis | The end of the world | 1965



Skeeter Davis | The end of the world | 1967



Caso se tratasse, de facto, d'o fim do mundo, o estilo não teria sido o mais apropriado. Agora, como então, simpatizo com uma música que faz parte de uma adolescência em que o fim do mundo nunca está presente, ainda que possa ser cantado ...
Como o estudo comparativo qua aqui deixo mostra, dois anos é uma eternidade: atentem às diferenças e sorriam, que é o melhor que a memória nos reserva.

Sunday, April 27, 2008

quem tem amigos não morre na valeta


Joe Cocker | Mad Dogs & Englishmen Tour
With a Little Help From My Friends

Saturday, April 26, 2008

sss | sábado, sol, sexo


James Brown | Sex Machine | 1976

é o que ocorre entre uma sexta revolucionária e o dominical descanso.

Vai Abril irregular, ou o que seja, entre o sol e as chuvas mil que o ditado afirma e o arremedo de verão que as primaveras sempre prometem. E não vai mal por estes dias em que o calor dilata os corpos. Afinal é o tempo certo para acertar o calendário com a memória, e o corpo com a escrita dos dias. Colhida a caída folha da árvore espalma-se entre as páginas de um livro, marca o escrito e o que se lhe segue, sonhado.

Thursday, April 24, 2008

Wednesday, April 23, 2008

quem falou na mira, a preto e branco? [faz de conta]

hoje como ontem, nunca como outrora,
o programa seguia-se dentro de momentos, uma eternidade

Tuesday, April 22, 2008

da Finlândia [não há 2 sem 3]


Millie Small | Interview 1964 [My Boy Lollipop...]

Para que não sobrem críticas acerca da possível futilidade, tentada e consumada, da temática abordada nas entradas dos últimos dois dias, aqui deixo a ressaca de uma aparição cantante da nossa emilita. Eis o mundo intelectual que, à data, preenchia os nossos serões televisivos e, a avaliar pela prova, os dos finlandeses. Tão longe e tão próximos, diriam as vozes.

Monday, April 21, 2008

ainda a questão da pequena e do pirolito


My Boy Lollipop by Millie Small | Rare Live

aberto o debate à questão dos costumes, e momentaneamente alheios à problemática dos dedos de ruth marlene e micaela:


quando eu te queria tu rias de mim

nem reparavas que eu tava crescendo

quando eu te queria tu rias de mim

nem reparavas que eu tava crescendo


agora queres mas eu digo assim

chupa chupa chupa

chupa no dedo

a história continua, até à consumação final:


agora queres mas sou eu quem manda
chupa chupa chupa
chupa no dedo
chupa no dedo
chupa no dedo

chupa no dedo

deixamos aqui mais um raro momento da pequena emilita.

Sunday, April 20, 2008

a escolhida


Millie Small | My Boy Lollipop | 1964

a pequena, e o seu modo franco de chamar ao seu rapaz, o meu "namorado" chupa-chupa, ou pirolito ... merece, num país cultor da atitude crítica e dos seminaríssimos eventos, a atenção profunda dos mais iluminados. Explico o ponto de vista: a pequena Millie foi, nos recuados anos 60 desse Portugal que ainda nos come o dia-a-dia, a vedeta única dos inter-lúdicos musicais televisivos [os hoje vulgares video-clips]. A cada volta lá nos vinha ela, sempre ela, insinuar-se com esse seu namorado na ponta da língua. Feita a mossa no adolescente luso, a quem os costumes brandos nada mais ditavam que a mão-na-mão, um beijo roubado na penumbra do cinema e a elevação de uma serenata em noite de Verão, poder-se-á, hoje, atribuir a dissolução que viria, a essa pérfida insistência? Quem, nos escaninhos das ondas hertzianas perseguia a obra? Um regime obtuso ou aqueles que dentro dele se deleitavam na sua oposição? Estaremos nós, hoje, ao ouvir os nossos maiores êxitos académicos, a seguir essa tradição letrista e musical?
Enfim, panos para mangas, numa temática rica como a letra da pequena que já então nos anunciava:

My boy lollipop, you made my heart go giddy up.
You are as sweet as candy, you’re my sugar dandy.
Ha, Ho my boy lollipop,
Never ever leave me,
Because it would grieve me,
My heart told me so,
I love Ya, I love Ya, I love Ya so,
That I want Ya to Know,
I need Ya, I need Ya, I need Ya so,
And I'll never let You go,
My boy lollipop, you made my heart go giddy up.
You set my world on fire, you are my one desire,
My boy lollipop, my boy lollipop.


Saturday, April 19, 2008

it's a man's man's world ...


James Brown | It's A Man's Man's World | 1966

... os 60's, em toda a sua candura, colocando já toda uma problemática. Desafiando a imaginação dos que na música se apaixonam pela letra [tradução precisa-se!] esta antecipava o que o século 21, hoje, vê como um problema do futuro, próximo: a inutilidade do macho, a que o Y deu forma, e a necessidade de o encarar como em vias de extinção. Lentamente as primeiras ligas para a sua protecção emergem. Profético.

Friday, April 18, 2008

born to be wild, quem diria !


Steppenwolf


Easy Rider [1968]


Thursday, April 17, 2008

Wednesday, April 16, 2008

una giornata particolare



o cinema, italiano no caso, como arquitectura. 1977, Ettore Scola, Sophia Loren, Marcello Mastroianni. Escrito por Maurizio Costanzo e Ruggero Maccari.

fascismo, homossexualidade, pessoas normais, no dia em que mussolini e hitler se encontravam pela primeira vez, 1930, Roma.

um filme particular, notável



Tuesday, April 15, 2008

"a fixação e a tomada de posse do território..."

é o título do capítulo segundo de As Origens da Arquitectura. Na página 41, figura 23, encontra-se esta "secção [?] de uma cabana", gravação rupestre do primeiro milénio a.C. [Valcamonica, Itália]. O original Le Origini dell' Architettura é obra a quatro mãos, de Leonardo Benevolo e Benno Albretch, datada de 2002. A versão em língua portuguesa, de 2004, é das Edições 70.

Aprecio sobretudo a referência expressa n'a fixação e a tomada de posse do território. Ficam assim claras as origens da arquitectura, sejam quais sejam os capítulos que se lhe sigam, as histórias que se contem, as teorias que circulem, as fantasias que entusiasmem.

Tudo em aberto, pois então.

Monday, April 14, 2008

muitos em 1 = blow up | 60's = ampliação



+ Julio Cortázar + Michelangelo Antonioni + Jeff Beck + Jimmy Page [and the Yardbirds: Stroll On] + a não esquecer: Herbie Hancock, Vanessa Redgrave, David Hemings, Sarah Miles, John Castle, Jane Birkin, Gillian Hills, Peter Bowles, Veruschka, Carlo Ponti, etc. etc.

Sunday, April 13, 2008

Saturday, April 12, 2008

a cada história o seu canal,

singularize a efeméride, clique

[nota: o bis foi acrescentado. Está bem, recomenda-se. A história cumpre-se em mais um capítulo: desdobrou-se Francisco, o primeiro, na quarta geração a partir dum fundador intermediário, O que hoje se festeja.]

Friday, April 11, 2008

Wednesday, April 9, 2008

Monday, April 7, 2008

Saturday, April 5, 2008

Thursday, April 3, 2008

Wednesday, April 2, 2008

Tuesday, April 1, 2008