Saturday, July 14, 2007

o resto dos dias | draft



[...] A páginas tantas está escrito que aos arquitectos compete e comete o projecto na exacta medida da profissão e nada mais. Pois que o que dele se obra, o construído que se fará ou não
do acordo que foi feito, pertence a diversa senhoria. E de, como se deverá exigir. Nesta redacção de circunstância feita no extremo do consenso se deposita o que resta, despojado o traje do acidental pó da caminhada. Faz parte do juízo a convicção de que a justa causa não produz o nefasto acidente mas que na injusta este se revê. Parece moral mas não se quer assim pois apenas divaga no âmago do projecto, não evocando para este outra história que não seja a do futuro. Por isto é de todos cada um dos projectos de que este se faz. E de cada um, como diria o dito. E nestes o da arquitectura [que o ocidental acaso fez sucesso] vai apenas exigir a profissão que é como quem diz o ofício que o comprometimento ético exige ao serviço que a arte de intermediar entre o desejado e o concreto obriga. O resto é história e desta não se extraia causa. [...]

in O Manifesto da DesOrdem, peça avulsa para ex[er]citar os neurónios [p´ra que disparem como diz a gíria] Assim se vai dando notícia do corpo dado ao manifesto.


3 comments:

AM said...

mal posso esperar

arqportugal.blogspot.com said...

"quem espera sempre alcança"

Anonymous said...

Há, obviamente, muito para saber sobre isso. Eu acho que você fez alguns bons pontos de recursos também. Continue trabalhando trabalho, ótimo!