Thursday, May 31, 2007

ah! mas são verdes!

Nas últimas 24 horas foram disponibilzadas [TED | ideas worth spreading] as intervenções [TEDTALKS] de Ngozi Okonjo-Iweala, John Doerr, Blaise Aguera y Arcas. Não querendo ser um placard de postites [notícias requentadas em doméstico micro-ondas] não resisto a fechar o Maio assim mesmo. Acresce uma outra [esta noticiam dos telejornais] cujo peso, senão o simbólico actuar, não se deixará à indiferença: James Watson, que com Francis Crick pôs a girar a dupla hélice disponibilizou hoje [na WWW] a sequenciação completa do seu genoma. Sem rede, poder-se-ia ironizar.

Deixando o nosso caro Watson como reserva para futuras investigações, fico-me pela escolha do vídeo de John Doerr. Ainda que não precise de razões esclareço as circunstâncias. Há menos de 24 horas atrás caiu na minha caixa de correio electrónico a mensagem que trazia anexas as talks e as recomendações. Sincronizavam-se assim [vi quase logo] os modos diversos da comunicação pública [via Internet] das conferências TED gravadas em Março deste ano em Monterey. Colocados os auscultadores e disparado o play ficou quase instantaneamente decidido que me ocupariam a escrita de post próximo. E, vendo e ouvindo J. Doerr, as associações completaram a escolha. A emoção que ele pôs na intervenção acentuaram-na.

Dessas associações deixo o rasto em jeito de programa, ou sumário para enigmática provocação de futuras escritas. As cores com que fazemos marcação do tudo e do nada, dos dias e das noites, dos sonhos e dos pesadelos, da direita e da esquerda, do céu e do inferno, exigiram-me a invenção da etiqueta daltonia para processar o planeta verde que a conversa [talk] sublinhava com desejo e, como a diviso [no neologismo apressadamente inventado] entre a dificuldade de ver todas as cores e a exigência mais exacta de as fabricar. E destas a memória haveria de fazer extraordinário link a La Fontaine [a Esopo, a Bocage, e todas as coloridas cambiantes de que as fábulas se constroem] e à sua raposa que das uvas desdenha apenas por própria inépcia: há, mas são verdes…

Retirou-se o verbo e acrescentou-se exclamação por surpresa [contextual] renovada e [algum] cepticismo que se gostaria de ver dissipar. Fica pois: Ah! Mas são verdes!





1 comment:

Anonymous said...

Bonjorno, arquian.blogspot.com!
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