Depois de uma pausa para a janta [por aqui apenas a acção do frugal jantar + enviesado olhar pelas novas televisivas] volto [21:12] ao posto e sou surpreendido. Na ronda da noite, por acaso hoje até adiantada, verifico que a propósito de comentário em campo alheio atirei a bola ao post. Ainda que não premeditado [logo acidente] explico o lance. Pela tarde odespropósito [sítio de referência da blogosfera na língua de camões, variante víperina dos arquitectos] disponibilizou material variado e despoletou a jogada: AG passa a Sapo, AM recupera, progride, vai à linha, passa de trivela [a tal invenção quaresmal que manteve a fé portista até ao ultimo minuto do campeonato]. Este humilde escriba recebe, hesita, remata: bola ao post!
É certo que o campeonato já era, que o Puôrto é campeão sofrido, e que só p’róano há mais do mesmo. Mas como se reclama futebol e política…quero também deixar aqui testemunho a quem se avizinhou no comentário ao galardão fortemente simbólico. [ao Tó, águiad'ouro: saudações desportivas!]
Para testemunhar tudo isto e o mais que interesse adianto mais uns passes [embora queira manter a prosa curta].
Quanto aos futebóis da capital o telejornal trouxe candidatos em campanha, incluindo a cidadã-arquitecta-independente [uma lufada de ar fresco], o presumível candidato que se aguarda [!] para um futuro próximo [os arguidos ainda estarão a recolher assinaturas] porque o povo assim o exige [uma lufada de ar fresco]; do tonitruante negrão cuidem-se os que pisam o risco [uma lufada de ar fresco]; já o número dois que já foi, agora que é numero um tem um arquitecto a número dois e ou vai ou [uma lufada de ar fresco]. Da reserva moral do cantinho lusitano já ouvi ontem e ouviremos amanhã.
Quanto aos futebóis da ordem estamos em stand by e reina uma certa efeverescência, um nervoso miudinho, um sentido de orfandade precoce à mistura com esperanças renascidas [época de transferências].
Quanto aos futebóis da arquitectura mais jet set, cosmopolita, está-se a jogar o torneio capital [LX, com maiúsculas já se vê]. Como se joga tudo, quase tudo, a períodos em que no aproveitar é que está o ganho, quando tudo esperneia, tudo muda, tudo quer mudar, a coisa começa a obrigar e exercícios mais conservadores: E se arranjássemos um cartão que nos apresentasse à sociedade [de modo a calar os vivos e incensar os mortos]? Isso é que era! Espertos que nós somos!
2 comments:
:)
viva, boa jogada... pena ter ido ao post|e|! Abraços,
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