de distinta substância e óbvia diferença fazem da arquitectura a arte do fingidor [apenas porque inventa: artifício, ficção] pois a do meio [de onde se diz residir a virtude] está lá e na memória desde sempre.
talvez na reminiscência dos dias ainda se queira ouvir o apelo [parede precisa-se!] que justificou o cuidado gesto que a composição exigia e os costumes obrigavam.
das outras - abaixo, acima - será a história diversa: com a de uma que sempre foi e é janela e a de uma outra que agora deixou de o ser, se perfazem três tempos da vida.
hoje o pudor não finge [que o fingidor e o poder se desobrigam] e fica apenas a excepção que resolve a arquitectura em arte.
No comments:
Post a Comment