Monday, April 23, 2007

três-janelas-três

de distinta substância e óbvia diferença fazem da arquitectura a arte do fingidor [apenas porque inventa: artifício, ficção] pois a do meio [de onde se diz residir a virtude] está lá e na memória desde sempre.



talvez na reminiscência dos dias ainda se queira ouvir o apelo [parede precisa-se!] que justificou o cuidado gesto que a composição exigia e os costumes obrigavam.

das outras -
abaixo, acima - será a história diversa: com a de uma que sempre foi e é janela e a de uma outra que agora deixou de o ser, se perfazem três tempos da vida.

hoje o pudor não finge [que o fingidor e o poder se desobrigam] e fica apenas a excepção que resolve a arquitectura em arte.

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