Sunday, June 10, 2007

da primária memória




Já foi da raça. Hoje está mais encolhido e as reportagens e comemorações televisionadas reclamam dó [não cedam!]. O vate com o olho que o ditado refere como condição de ser rei, chora abundantemente. As comunidades cantam e dançam, medalham-se os que podem e afinam-se os ouvidos [não vá o oráculo tecê-las]. Não há festa na aldeia como muitos gostariam que o povo exigisse. [Afinal feriado ao domingo não é coisa que se faça, ouvi dizer aos mais críticos, um dia destes merecia uma segunda ou mesmo uma terça]



A memória avivada a cada ano que passa não suplanta essa outra mais distante [e mais funda] que fabricou muitos de nós. Vista do “aqui e agora” parece quase ternurenta nesse jeitinho kitsch que as modas ajudam a [ciclicamente] banalizar.

Guimarães, Lisboa, Sagres [?] e o resto seria paisagem. Tirando Guimarães ainda hoje




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