Friday, June 15, 2007

o homem vai a todas

ou o Berardo foi-se à águia

Depois de Belém [o CC...], da assembleia dos banqueiros do milénio e outras artes [para além do anúncio televisivo] eis que num só dia [hoje, 15 de junho de 2007] o nosso Joe chega-nos em duas notícias frescas. Numa descobre-se quem apontou no campo de tiro de Alcochete, noutra quem quer atirar à águia da Luz [sad, very sad indeed...].

[há-de continuar durante o dia...]



Depois de ter perdido o dia a vaguear pela cidade à procura de uma águia foi a melhor que encontrei. Tenho que confessar que há mais duas, mas uma está próxima do dragão e para lhe tirar as legendas no photoshop tinha que fazer uma directa [e já não tenho idade para tal].A outra está na Rotunda na Boavista, mas a posição do leão, as susceptibilidades entre rivais e o patrocinado estudo de Al-Kuchet, em conjunção, pode ser mal interpretado em outras academias. Optei pela discrição.


Assim preambulado pela segunda vez aqui fica o que me resta no carnet virtual. E vai sumariado que o tempo voa. [voou…]


1. Compasso de espera: o homem a quem ck poderia ter confiado promoção da black T-shirt é sem dúvida o homem de quem se fala. Vamos esperar pelo horário nobre para ficar a saber se que veio para expulsar os Filipes.

2. Pensamentos libertados: noutros tempos [da Dona Maria] o estatuto do dínamo de Lx estava blindado [lembram-se do caso pantera-não-cor-de-rosa-mas-nacional?] e ninguém punha o pé em ramo verde [daltonismo clubista, é o que é].

3. Cozem-se hipóteses: Devolvida a pertinência da iniciativa à sociedade civil, materializada no estudo alternativo à Ota, eis a Opa [Óba!]. A expectativa pede desenvolvimentos.

4. Fala do homem de quem se fala: imperturbável [não mudou a t-shirt nem a halofonia], passou-se, de predador da bolsa a amiguinho dos “eleitos do coração”: que estão mais indefesos do que passarinhos à mercê da chumbaria de malvados. [disse]

5. Reflexão acrescentada: quanto a questões de fundo sempre gostaria de propor que estamos numa era de prodígios. Ao fim de [quase um século] vai finalmente a privatizar, ainda que ao mercado chegue a águia agarrada a golden-share doméstica e blindada. Escapou à revolução mas escapará ao mercado?

6. Conclusão: a marca que os portugueses estimariam mais do que a d’água desde que o papel selado se foi [esse pelo menos era azul celeste] vai ter agora que se medir com um homem de marca. Quem confia, quem desconfia, quem se abstém?

O tempo que se perde com a concorrência...



2 comments:

António Conceição said...

O moço ainda vai comprar o Benfica e depois emprestá-lo ao Estado, que vai pagar para o guardar.
Como fez com a colecção de arte moderna.

p.BdeA said...

Quem não quer ir a consultor não lhe vista a pele... Mas a meu ponto de vista é outro: isto é a privatização não prevista do dínamo de lx. Depois PIN! Até mais ver [que tenho que ir acabar com este post].