Faz parte das leituras cíclicas. E destas sei que não existem. O prazer da releitura multiplicada vai-as eliminando na justa medida em que uma nova se cria. O que vale para dizer que as leituras nos vão acompanhando: sabemos que como nós são sempre as mesmas mas que [também como nós] são sempre outras. Mas é regra que não se cumpre no universo do escrito mas do eleito. Como é alegre [e doloroso] ver as que crescem connosco e as que não resistem às agruras do caminho [definham e morrem-nos nos braços do espanto].
Comprado na feira do livro de 69, um dos livros que mais vezes vai saltando da prateleira, fecha-se assim:
Tanta gente,
tantos enredos
até ficarmos para sempre
quedos!
Para sempre? Não!
Que outros (mínimos) seres
já trabalham na nossa remoção.
PEDRA-FINAL em
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