Antes do ofício a nota propriamente dita, e referida aos escritos devidos ao dia de ontem, sábado. Pelas duas da madrugada, cerca de 12 já passadas e depois da festarola que mais adiante referirei, escrevi:[…] O meu post de hoje, sábado, só sai amanhã […]. Fi-lo, entre comentários, em post alheio, é certo, mas ficou dito e antecipado o aviso ao que só hoje se cumpriu.
Que há incongruências no modo, há. Mas não vão ser precisos nem o PM [Professor Marcelo] nem o SS [Saldanha Sanches] nem o BC [Barra da Costa] para as denunciarem. Reparem: às duas da madrugada de domingo, hoje, escrevia eu que o post de hoje, sábado…tal e tal amanhã, ou seja hoje, logo não segunda-feira 18… e por aí fora. Conquanto não tenham estas, mais que inconsistências, contradições, efeito imediato no governo da nação, não deixarei de referir e justificar, ainda que sem a detalhada e exaustiva análise a que os mediáticos almocreves nos habituaram, as motivações de tão desconjuntadas referências. No já supradito e madrugador comentário às perguntas que algumas vedetas [catódicas c’um raio!] Lhe colocariam acabei por dar a pista: a prévia cava, os queijos, os patês, o tinto do Douro… enfim a tal festarola que já adivinharam. Saímos assim da nota prévia e passamos à dominical. Que não é outra senão a que substitui a crónica de parte do dia de ontem, sábado, não coberto pelo escriba independente.
Se tiveram oportunidade de passar os olhos, ainda que na diagonal, pelos escritos referidos terão retido que eram, essencial, real e metaforicamente depressivos: o tempo, a tal molha-tolos, a perífrase e a apóstrofe. [Não esquecer a cidade] Mas isto foi só até à hora do jantar. Estava por essa altura o draft do escriba praticamente mas não completamente definido [faltava por exemplo escolher uma fotografia entre as poucas e fracas que tinha da manhã]. Por isso ficou em banho-maria até se ter decido escolher uma dessas pobres imagens e acrescentar uma folha antiga, de desenhos ensaiados, que a associação de ideias tinha entretanto trazido à colação.
Qui pro quo apontado passemos então a um breve registo das últimas quatro horas do até então deprimido sábado e das primeiras do que hoje se constata ter vindo a ser um mais ou menos ensolarado domingo.
Breve então. Decidi reunir um pequeno grupo [de seis] em que todos conheciam todos individualmente, com uma excepção apenas ao pleno. Mas que nunca se tinham encontrado todos com todos, num momento. Sincronicamente. Acrescia o facto de que só os promitentes sicronizadores [2] sabiam antecipadamente do síncrono repasto. Foi assim uma espécie de blind-date, a surpresa, quem obrigou ao estouro da primeira cava cordon negro e ao tilintar dos brindes.
Depois continuamos a trocar e alinhar os cromos das memórias comuns, incomuns e outras, para preencher uma caderneta única. No fim combinamos que continuaríamos a perseguir o bacalhau e o carneiro [os carimbados] até à vitória final. Quem sabe se não vamos à lojinha buscar a desejada bola de couro? E jogar, antes que seja tarde demais.